O Laboratório de Qualidade do Leite (LABOLEITE), da Escola Agrícola de Jundiaí, está realizando uma pesquisa para saber o conhecimento da população em geral sobre o Leite A2. Segundo o coordenador do Laboratório, professor Adriano Henrique do Nascimento Rangel, o leite A2 é produzido naturalmente pela vaca, e “o que diferencia do leite convencional é que ao invés de conter proteínas beta-caseína A-1 e A2, ele apresenta somente a variação A2”, porque provém de vacas que apresentam somente essa variação.
Ele explica que como a beta-caseína A1, uma proteína do leite, pode ser de difícil digestão para algumas pessoas, e que o leite que contém apenas a beta-caseína A2 é uma opção útil, que permite a essas pessoas consumir leite e derivados de leite. Assim, segundo o pesquisador, o objetivo da Pesquisa sobre Consumo de Leite tipo A2 é saber o nível de conhecimento das pessoas sobre esse tipo de leite, esclarecendo a existência de outra opção, inclusive para aquelas pessoas que mesmo não sendo intolerantes a lactose, por algum motivo apresentam desconforto gastrointestinal no consumo de lácteos.
A pesquisa está sendo feita em parceria com o BEBAMAISLEITE, um programa nacional voltado a incentivar o consumo de leite, e o questionário, elaborado pelo LABOLEITE, encontra-se disponível para preenchimento no Link da PESQUISA: Formulário de Pesquisa – Leite A2
Atualmente, segundo o coordenador, o LABOLEITE desenvolve dois trabalhos com essa temática: na pós-graduação a pesquisa “Status redox de Caenorhabditis elegans expostos a β-caseína A1 e A2” e, na graduação, o projeto de monografia denominado “Polimorfismo genético da Beta-caseína, Beta-lactoglobulina e Kappa-caseínas em raças Zebuínas no Brasil”.